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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

DEIXE DEUS AGIR

DEIXE DEUS AGIR
Deus quando quer nos ensinar algo Ele usa pessoas, mensagens, cânticos para falar conosco. Nos últimos dias Ele usou uma amiga, um pregador, uma canção e até um filme para falar comigo. Vivi há alguns dias atrás uma situação em que tentei resolver do meu jeito e achei que estava certa, que aquela era a forma correta. Passados alguns dias conversando com uma amiga, sobre outros assuntos, ela me disse: “Nós falamos que confiamos em Deus, mas queremos sempre fazer as coisas do nosso jeito”.  Constatei que de fato isso é verdade. No domingo seguinte o pregador do Culto à noite falou a mesma coisa; e em casa assistindo um filme na TV, um homem falava para uma senhora o seguinte: “Eu não acredito nos homens, mas acredito em Deus, e sei que tudo o que acontece seja bom ou ruim acontece segundo a vontade de Deus, então, descansa e deixa Deus agir”. Aí entendi o que Deus estava querendo falar comigo: que eu devia parar de fazer do meu jeito, descansar no Senhor e deixar Ele agir.
Às vezes é difícil descansar em Deus. Por vezes nos inquietamos, nos aborrecemos, nos estressamos com situações, mas precisamos nos lembrar que Deus está no controle de tudo, que nenhuma folha cai da árvore sem que Ele permita, e como diz Rm. 8:28: “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”. Aprendemos que tudo o que acontece tem uma das duas explicações: 1. ou Deus mandou (vontade soberana de Deus) assim como mandou a tempestade e o grande peixe para tratar da desobediência de Jonas; 2. ou Deus permitiu (vontade permissiva de Deus) assim como permitiu que Satanás atacasse a Jó, Seu servo fiel. Se houvesse uma terceira explicação então Deus não seria Soberano e não estaria no controle de tudo. Quando entendemos e aceitamos a vontade soberana de Deus, usufruímos das Suas bênçãos; quando queremos fazer do nosso jeito, Deus permite que façamos para nos ensinar algo e lá na frente Ele nos mostra que era melhor para nós termos feito do jeito d’Ele e aí temos que voltar e recomeçar. Às vezes dizemos: “Eu já fiz de tudo o que pude e de nada adianta”. Você fez! Que tal agora deixar Deus fazer? Na pesca maravilhosa registrada em Lc. 5:1-11 Pedro havia passado a noite inteira pescando sem resultado algum, já havia desistido de continuar a pescaria quando Jesus lhe dá uma ordem: “lance as redes ao mar”. Pedro disse à Jesus: “Mestre, passamos a noite pescando sem conseguir pescar nada, mas se o Senhor está mandando eu vou lançar as redes novamente”. Pedro poderia não ter obedecido ao que Jesus falou, mas se não tivesse obedecido não teria recebido a bênção.
Descansar no Senhor e deixá-lO agir não significa concordar com o que está errado, mas falar quando, o quê e pra quem Deus mandar falar, não significa também ficar de braços cruzados esperando que Ele faça tudo, mas submeter nossa vontade à vontade d’Ele. Significa que as minhas vontades, os meus desejos serão aquilo que Deus quer; significa que tudo o que eu falar ou fizer, cada atitude, cada gesto ou ação ou reação, serão submetidos a vontade de Deus para que Ele guie os meus passos, Ele mostre o que devo fazer e use a minha vida da maneira como Ele desejar; significa não fazer nada buscando os meus interesses, nem tomar decisões baseadas no que eu quero ou no que diz o meu coração (a Bíblia diz que o nosso coração é enganoso), mas baseada na vontade de Deus. Gl. 2:20 diz: “Já não sou mais eu quem vive mas Cristo vive em mim”. O meu EU precisa morrer para que Cristo viva de fato em mim, e assim as pessoas reconhecerão através das minhas atitudes que de fato pertenço à Jesus.
Deixar Deus agir implica em pelo menos três atitudes que precisamos ter: obediência total à Deus, reconhecimento da Sua Soberania e decisão de fazer do jeito de Deus. E essas atitudes incluem: confiar plenamente em Deus crendo que tudo o que Ele faz é perfeito e é o melhor para nós; colocar a nossa vida nas mãos de Deus para que Ele nos guie, nos direcione; crer que Ele sabe de tudo o que nos acontece, até mesmo o que se passa no mais profundo do nosso coração, que Ele age no invisível e faz o impossível, que Ele abre porta onde não tem, que Ele nos dá forças para prosseguir mesmo em meio as dificuldades, nos ajudando a ultrapassar os obstáculos e a derrubar todas as barreiras, que Ele segura a nossa mão e não nos deixa cair nos sustentando com Sua destra fiel, que Ele transforma todas as situações: deserto em oásis, tempestade em calmaria, maldição em bênção, ódio em amor,.... Enfim, descansar em Deus e deixá-lO agir é acreditar que o nosso Deus é o Deus Altíssimo, Todo-Poderoso, Onipresente, Onisciente, Onipotente, Rei do Universo,...
Então... só nos resta descansar em Deus e deixá-lO agir em nossas vidas. Uma música do Ministério Unção de Deus, diz: “Eu já desisti de viver, de lutar com as minhas forças. Tu És quem vive em mim. Não há mais lugar para mim mesmo, minhas vontades, meus desejos foram crucificados. Tua destra me sustenta. Tu És a minha provisão. Em Tua sombra eu descanso só para ouvir Tua voz. Então, fala Deus. Meu coração está aberto, fala Deus. Preciso muito ouvir a Tua voz, vem me ajudar. Fala Deus, basta uma só Palavra. Fala Deus pro sobrenatural acontecer. E nada me será impossível”. Não basta simplesmente desistir de fazer as coisas do nosso jeito, é preciso decidir fazer do jeito de Deus.
Mis. Jacira da Silva Cordeiro da Conceição

VERME OU COBRA? O QUE SOU?

VERME OU COBRA? O que sou?
Embora eu saiba que você já sabe o que é verme e o que é cobra, vamos defini-los: Verme – ser vivo de aparência nojenta, desprezível, repugnante; denominação dos seres alongados, moles, desprovidos de patas e de esqueleto. Cobra – ser vivo encontrado de vários tamanhos e cores, algumas venenosas e outras não; mas sejam elas como forem causa medo e poucos são os que querem chegar perto de uma.
Muitas são as diferenças entre verme e cobra, mas há uma diferença muito grande entre um e outro quando de procura atacá-los: a cobra ergue-se, assobia e avança; o verme não oferece resistência, deixa você fazer o que quiser com ele, chutá-lo ou amassá-lo com os pés. A cobra é a figura do EU, o eu que quer tomar as decisões, que quer fazer tudo do seu jeito, que se acha melhor do que os outros, que busca posições de destaque, que não se preocupa com o seu próximo, que não é submisso nem obediente, que diz: tem que ser do meu jeito senão eu não quero, senão eu não faço, o eu que é egoísta, altivo, soberbo, duro, inflexível, frio, insensível. O verme é a figura do coração verdadeiramente quebrantado. Coração quebrantado é aquele que se rende à Deus e à Sua vontade, que diz: “Não mais EU, mas Cristo” – o Senhor Jesus só poderá viver plenamente em nós e revelar-Se através de nós quando o orgulhoso EU dentro de nós for quebrado. Assim como o verme não oferece resistência quando alguém mexe com ele, pelo contrário, permite que faça o que quiserem com ele, nós também devemos ser: deixar que Deus faça de nós o que Ele quiser; um coração verdadeiramente quebrantado admite que não é nada sem Deus e que precisa d’Ele para viver, submete-se a Jesus, abrindo mãos dos seus direitos para que Jesus possa ser tudo e ter tudo; um coração que deixa Deus fazer o que Ele quer, da maneira que Ele quer sem oferecer nenhuma resistência à vontade de Deus, simplesmente obedecendo e sendo submisso à Ele, confiando n’Ele em todo o tempo.
Se pararmos para analisar a nossa vida vamos ver que temos sido muito mais cobra do que verme. O quebrantamento tanto é obra de Deus como nossa. Deus nos pressiona, mas nós temos de fazer a escolha: deixar Deus agir e trabalhar na nossa vida e cumprir em nós todos os Seus propósitos, ou continuar caminhando por nossa própria conta, fazendo tudo do nosso jeito.
Em Is. 41:14 Deus se refere ao Seu povo como: “vermezinho de Jacó, povozinho de Israel”. A versão da Bíblia na Linguagem de Hoje traduz por: “você é pequeno e fraquinho”. É exatamente isso que somos: pequenos e fracos, frágeis e incapazes de nos defender e de nos salvar, por isso dependemos de Deus, dependemos da Sua misericórdia. Em Lc. 18:9-14 temos um exemplo claro do que é ser cobra ou verme: a parábola do fariseu e o publicano. O fariseu era aquele que se colocava numa posição em que todos pudessem ver o que ele estava fazendo e julgava-se melhor do que os outros, que batia no peito e dizia: eu faço isso, eu faço aquilo – atitude típica do EU; o publicano ficava ao longe e sequer tinha coragem de levantar os olhos ao céu e dizia tão somente: “Senhor, tem misericórdia de mim porque sou pecador” – atitude de um coração quebrantado, que reconhece que sem Deus não é nada. Diz a Palavra de Deus que “as Suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos porque as Suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã” (Lm. 3:22,23).
Mesmo que não reconheçamos nossa total dependência de Deus, a verdade é que sem Deus nós não somos nada, somos pequenos, fracos, indefesos, mas Deus diz: “Não tenham medo, Eu te ajudo, te sustento, te amparo, te protejo”. Quando nós nos achegarmos à Deus, despidos do nosso EU, com o coração quebrantado Ele fará muito mais do que Ele, por Sua misericórdia e Seu amor incondicional por nós já faz, Ele nos conduzirá na Sua vontade, fará coisas grandiosas, coisas que vão muito mais além do que nossa mente limitada pode imaginar ou compreender. Quando nos esvaziarmos do nosso EU, Ele nos encherá com o Seu Poder (Gl. 2:20); quando entendermos que somos fracos Ele nos fará fortes (II Co. 12:10); quando nos humilharmos Ele nos exaltará (Lc. 18:14); do nada Ele fará tudo, o impossível Ele tornará possível, o feio Ele transformará em belo, em terras secas Ele fará jorrar águas cristalinas, no deserto Ele plantará árvores. Então, o que você é: cobra ou verme? Que postura ou atitude você tem tido em relação à Deus? Você tem de fato reconhecido sua total dependência d’Ele? É Cristo que vive em você? É Ele quem governa a Sua vida? Pense nisso!!
Mis. Jacira da Silva Cordeiro da Conceição

MARCAS NO CORAÇÃO

MARCAS NO CORAÇÃO
Outro dia estava indo ao Supermercado com o meu filho. A rua estava cheia de poeira por causa da forte chuva que havia caído uma semana antes (aquela que inundou Mesquita). Enquanto caminhávamos, eu falei: “Olha filho como a rua está suja por causa da chuva”. Ele me respondeu: “Isso deixa marca no coração”. Não entendi nada e perguntei o que deixa marca no coração, e ele me respondeu que era a rua do jeito que estava, toda suja. Continuei sem entender e perguntei por quê? Ele então me explicou: “Mãe, por causa da chuva que caiu aquele dia, a água entrou na casa das pessoas, não é? E quando você encontrava alguém conhecido perguntava se havia entrado água na casa dela e quando a pessoa dizia que sim você ficava triste e isso deixa marca no coração”. Entendi então o que ele queria dizer: o que para ele é “deixar marca no coração” nada mais é do que aquele sentimento que temos quando vemos que alguém está passando por dificuldades e precisando de ajuda; e esse sentimento de pesar, compaixão e solidariedade nos move a fazer algo para mudar aquela situação, para ajudar quem está ao nosso redor, mesmo que não a conheçamos. Lembro-me do Bom Samaritano que ao olhar aquele homem caído à beira do caminho, interrompeu a sua viagem para ajudá-lo, mesmo sem conhecê-lo; e até mesmo tirou do seu próprio bolso para pagar as despesas daquele homem. É desse sentimento de que estamos falando.
Dizemos que amamos a Deus, não é mesmo? Pois bem, o amor a Deus se reflete no amor ao meu próximo. I João 4:20 diz: “Se alguém disser: Amo a Deus e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”. Então, se eu de fato amo a Deus, isso automaticamente refletirá nas minhas atitudes para com o meu próximo, e essas atitudes não se referem simplesmente a uma ajuda material, mas a maneira como tratamos o nosso próximo. Tem um cântico antigo que diz: “Ame ao Senhor com todo o seu coração, com toda força e razão, com todo o seu desejar. Ame ao seu próximo como se fosse você, como se a dor que ele sente fosse a que sente você”. Sentir a dor do outro, quantas implicações tem essa pequena frase! Sentir a dor do outro é não conseguir dormir sabendo que o irmão está passando por necessidades; é abrir mão de pertences pessoais para abençoar o outro; é chorar com os que choram; é sentir no coração uma profunda tristeza por ter ferido alguém com palavras ou atitudes. Amar o outro como se ele fosse eu implica em sempre tratar o outro como gostaríamos que nos tratassem.
Se o nosso coração não dói quando percebemos que alguém está sofrendo, algo está errado conosco. Por vezes entramos e saímos dos Cultos sem nos darmos conta de que do nosso lado, e bem do nosso lado, tem alguém sofrendo precisando de ajuda. Ficamos tão preocupados com isso ou aquilo que não nos sobra tempo para cumprirmos o mandamento bíblico de amar ao nosso próximo. Gastamos tempo com coisas mesquinhas, pequenas, fúteis, sem valor, que em nada nos edificam, mas não gastamos tempo orando uns pelos outros, ajudando o próximo, conversando com os outros. Que tipo de cristão somos nós que deixamos as pessoas passarem por nossa vida sem sequer termos para com ela uma atitude de amor, de compaixão, de solidariedade? Que tipo de cristão somos nós que ferimos o irmão com palavras e atitudes e não temos a coragem de ir até o irmão e pedir perdão?
Em Mt. 25:34-46, lemos sobre o grande julgamento e um dos versículos diz: “Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. [...] Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a Mim”.
Se fosse possível bater um raio x do seu coração espiritual o que seria encontrado nele? Será que haveria marcas deixadas por esse sentimento de compaixão, de solidariedade, de amor ao próximo, expresso através de atitudes e gestos? Ou apenas um coração frio, duro, insensível que não se compadece do seu próximo? O que Deus vê quando sonda o seu coração?
Mis. Jacira da Silva Cordeiro da Conceição

É DIFÍCIL VIVER

É DIFÍCIL VIVER!
Meu filho, com apenas 6 anos, me disse outro dia que ele acha difícil viver. Perguntei por que e ele me respondeu que é porque às vezes fazemos coisas erradas e Deus fica triste. Conversei com ele sobre o assunto e ele ficou bem. Passados algum tempo havíamos acabado de chegar em casa, após o Culto, ele sentou-se na sala e começou a chorar. Eu perguntei por que ele estava chorando e ele disse que se me contasse eu ia brigar com ele. Insisti e ele me contou o que aconteceu: coisas erradas que as crianças fazem. Mas ele estava chorando não apenas com medo de que eu brigasse com ele, mas porque ele sabia que havia desagradado a Deus. Mostrei para ele que Deus perdoa quando confessamos a Ele o nosso pecado e que é preciso procurar não fazer a coisa errada de novo. Nesse momento ele orou, pediu perdão à Deus e pediu que Ele o ajudasse a não mais fazer coisas erradas. No dia seguinte ele me disse: “Mãe, sabe por que eu falo que é difícil viver? È por causa disso (se referindo aos pecados que cometemos mesmo não querendo cometê-los).
Lembrei-me do que Paulo diz em Rm. 7:14-23: “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. [...] Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. [...] Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros”. Realmente, é difícil viver. Muitas vezes nos vemos exatamente assim: querendo fazer o certo, mas fazendo o errado. De um lado está o EU, que insiste em não querer morrer, do outro lado está o novo homem, lavado e remido pelo Sangue do Cordeiro que quer fazer a vontade de Deus e aquilo que O agrada. Todos os dias, travamos uma batalha conosco mesmos: ter a consciência de que Deus quer que vivamos uma vida de santidade, separados para Ele, mas o pecado ainda reside em nós e quer seja em pensamento ou em ações acabamos fazendo algo que desagrada à Deus. Por isso precisamos dia após dia colocar nossa vida no altar do Senhor para que Ele nos ajude a fazer a vontade d’Ele.
Tem uma frase que diz: “A Bíblia: este Livro o manterá afastado do pecado, ou o pecado o manterá afastado deste Livro” (John Bunyan). A Bíblia nos revela a vontade de Deus, como Ele deseja que nos comportemos, o que Ele quer que façamos, ela nos mostra como somos. À partir do momento que passarmos a ler a Bíblia diariamente e nela meditarmos, então será mais fácil nos mantermos longe do pecado. Viver sem pecar aqui nessa vida sabemos que é impossível porque somos pecadores e imperfeitos, mas é possível viver dia após dia, uma vida de vitória sobre o pecado. Vida Vitoriosa é uma vida rendida a Deus – vida de entrega constante, ou seja, repetidas vezes, pois o novo homem (Ef 4:20-24) é Cristo sendo formado no salvo (Gl 4:19). A carne precisa ser crucificada (levada à cruz e considerada morta), enquanto Cristo deve ser tudo em todos (Gl 5:24; Cl 3:11) para que o crente tenha vitória. Já o nosso “eu” não é como o velho homem que pode ser crucificado, este deve ser entregue à Cristo para que seja conformado com Ele na sua morte (Fp 3:10). Assim, sendo moldados por Cristo, deixando para trás o egoísmo (Fp 2:21), a vontade própria (Tg 4:13-15), a auto confiança (Jo 15:4,5), a ambição (Jo 5:44; Gl 6:14) e o comodismo, o amor ao luxo e ao conforto (Hb 11:24-26) que são características egocêntricas e devem ser rendidas à Cristo. Gl. 2:20 diz: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo se entregou por mim”.  Isso é Vida Vitoriosa! Cristo vivendo em mim!
De fato, é difícil viver, mas se buscarmos a Deus, amando-O de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todo o nosso entendimento; se colocarmos o nosso coração inteiramente nas mãos de Deus e a Ele nos submetermos então viver será algo prazeroso, que nos trará alegria, paz e regozijo porque a Bíblia nos diz que: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é Fiel e Justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” – I Jo. 1:9.
Mis. Jacira da Silva Cordeiro da Conceição

PARECIDO COM JESUS

PARECIDO COM JESUS
A criança geralmente se espelha em alguém, com quem quer ser parecido. Por isso é muito importante o exemplo que estamos deixando para elas. Lembro-me de alguns anos quando era professora dos juniores (09 à 11 anos) na EBD, eu havia cortado meu cabelo de franjinha e uma aluna minha pediu para a mãe dela cortar o cabelo dela igual ao meu, porque ela queria ficar parecida comigo. Essa mesma criança, hoje é uma jovem missionária e alguns dias atrás ela me disse que muito do que ela sabe hoje, aprendeu comigo. Gostei de saber que de alguma forma contribui para o crescimento de uma pessoa, mas também senti o peso da responsabilidade de ser exemplo para alguém. Quando convivemos com alguém por muito tempo acabamos ficando parecidos com ela. A convivência faz a gente adquirir manias, gostos e até a maneira de falar da outra pessoa.
Tem um cântico infantil que diz: “Perto, perto de Deus quero andar, quero ser parecido com Jesus”.  Se a convivência diária ou freqüente com determinadas pessoas nos fazem às vezes nos tornamos parecidos com ela, a convivência diária com Jesus é que nos fará sermos parecidos com Ele. E ser parecido com Jesus deve ser o alvo de todo crente salvo em Cristo Jesus. Ele é nosso exemplo em tudo. Ele mesmo diz: “Porque Eu vos dei o exemplo, para que, como Eu vos fiz, façais vós também” – Jo. 13:15. Veja outros textos bíblicos:
Exemplo de humildade e mansidão“Jesus lava os pés dos Seus discípulos” – Jo. 13:1-20; “Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, porque Sou manso e humilde de coração” – Mt. 11:29a.
Exemplo de amor“Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos Seus amigos” – Jo. 15:13; I Jo. 4:7, 10.
Exemplo de perdão“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” – Lc. 23:34; “Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se por sete vezes no dia pecar contra ti, e ser e vezes vier ter contigo, dizendo: estou arrependido, perdoa-lhe” – Lc. 17:3,4.
Exemplo de santidade“Mas, como é Santo Aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porque está escrito: Sede santos, porque Eu Sou Santo” – I Pe. 1:15,16.
Exemplo de paciência – “Tenham paciência com todos” - I Ts. 5:14
Exemplo de obediência e submissão“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois Ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de Servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a Si mesmo Se humilhou, tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz” – Fp. 2:5-8;
Paulo era um verdadeiro seguidor de Jesus, e disse à Igreja de Corinto, após falar sobre os limites da liberdade cristã: “Sede meus imitadores como eu sou de Cristo” – I Co. 11:1; “Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” – I Co. 4:16. Ele fala também aos filipenses: “Sede imitadores meus, e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós” – Fp. 3:17. Paulo vivia aquilo que pregava, ele era exemplo para todos os que com ele conviviam. Você pode dizer como Paulo disse: “Sejam meus imitadores como eu sou de Cristo”?
A Bíblia diz que você é luz do mundo e sal da terra. A sua luz precisa brilhar; à medida que você for se tornando cada vez mais parecido com Jesus, as pessoas reconhecerão que há algo diferente em você, e onde você estiver a luz de Cristo brilhará através das suas atitudes, da sua forma de falar, de agir, de se vestir, de andar,... O comportamento que você terá, mostrará se de fato você é um imitador de Jesus, se você é parecido com Ele.
Seja exemplo de amor, de paciência, de humildade, de perdão, de mansidão, de obediência, de submissão, como Jesus foi. Mas você só vai conseguir ser um imitador de Jesus se você conviver com Ele dia após dia, conversando com Ele através da Oração e aprendendo com Ele através da Leitura da Bíblia, reconhecendo a Sua voz, cumprindo os Seus mandamentos, fazendo o que Ele fez. Jesus nos mostrou que é possível viver uma vida de santidade, separada para Deus, fazendo somente aquilo que O agrada.
Mis. Jacira da Silva Cordeiro da Conceição

RESGATANDO A UNIDADE

RESGATANDO A UNIDADE
Uma das características da Igreja Primitiva era: UNIDADE. O dicionário da Língua Portuguesa define a palavra unidade como: qualidade do que é um ou único; coesão, união, o número um. Então estar em unidade é ser um: um só pensamento, um só alvo, um só objetivo.
Em Atos lemos que a Igreja Primitiva vivia em UNIDADE: 2:44 – “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum”. 4:32 – “Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum”.
Não era uma Igreja perfeita, havia falhas; foi uma Igreja com problemas – rivalidades, divisões, hipocrisias, heresias e imoralidades! Mas os problemas eram enfrentados, tratados e resolvidos.
Eles eram diferentes uns dos outros, tinham opiniões diferentes, mas as diferenças não foram impedimento para que vivessem em união. Havia entre eles: amor, respeito, solidariedade, caminhavam na mesma direção; mesmo quando a Igreja começou a sofrer perseguição e eles se espalharam pelas regiões da Judéia e Samaria, continuaram unidos no propósito de pregar o Evangelho, unidos também em oração incessante uns pelos outros, principalmente pelos irmãos que haviam sido aprisionados. E assim a Igreja crescia.
Unidade é isso. É estar junto mesmo em meio aos problemas e perseguições, é orar junto, é trabalhar junto, é se preocupar com o outro, é respeitar o outro. Se quisermos crescer como Igreja, precisamos seguir o exemplo deixado pelos irmãos da Igreja Primitiva, que não foram perfeitos, mas que tem muito a nos ensinar. Precisamos entender que somos um corpo onde Cristo é a Cabeça. Somos por Ele guiados, por Ele direcionados, é Ele que nos diz o que fazer.
Paulo, em I Co. 12:12-31, compara essa unidade que precisa haver na Igreja ao corpo humano. Ele diz que: “Assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo. [...] Se disser o pé: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo. [...] Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o olfato? Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve. Se todos, porém, fossem um só membro, onde estaria o corpo? O certo é que há muitos membros, mas um só corpo. Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós. Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários;[...] Contudo, Deus coordenou o corpo, concedendo muito mais honra àquilo que menos tinha, para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual  cuidado, em favor uns dos outros. De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam. Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo. [...]”
Somos um corpo com muitos membros; nenhum é mais importante que o outro, todos são iguais diante de Deus, tem o mesmo valor, mas desempenham funções diferentes, específicas e buscam se aperfeiçoar para melhor desenvolver tal função. Existem ministérios, cada um com uma função diferente, que não foram instituídos à toa, mas foram instituídos com um objetivo: atuar nas várias áreas da Igreja, atendendo assim as necessidades peculiares de cada faixa etária no caso das crianças, adolescentes, jovens, homens, senhoras e 3ª idade; e áreas que abrangem toda a Igreja, como: louvor, intercessão, missões, evangelismo, ação social, arte, educação cristã. Cada um atuando numa área e promovendo o crescimento do corpo.
No corpo a boca não pode dizer pro olho: “não gosto da forma como você está agindo, então à partir de agora, vou fazer o que você faz”. No corpo de Cristo também é assim: um não pode simplesmente chegar e querer fazer o que é função do outro; quando se trabalha junto, todos caminham junto, lado a lado, um ajudando o outro, mas sem atropelar o outro, sem passar por cima do outro. Embora em cada área haja uma liderança, ninguém trabalha sozinho, há uma interdependência entre os ministérios; um não sobrevive sem o outro, mas se cada um puxar para um lado, não chegaremos a lugar algum. Ninguém é dono de nada. Tudo é de Deus. Mas é preciso que haja respeito entre os líderes e membros do Corpo de Cristo para que consigamos caminhar juntos, para que haja UNIDADE entre nós de fato e de verdade e não apenas de palavras. Há diversidade nos dons, nos ministérios, nas funções, mas Deus é um só. E tudo o que fizermos é para Ele. Devemos estar unidos para fazer a Obra que não é nossa, mas de Deus.
Mis. Jacira da Silva Cordeiro da Conceição

SEJA O MELHOR

SEJA O MELHOR
Na nossa vida cotidiana se não houver vontade de ser o melhor e buscar ser o melhor, ficamos pra trás. É assim em qualquer área da nossa vida. Um atleta treina para ser o melhor, alcançar as melhores marcas; um jogador de futebol também treina para ser o melhor, marcar muitos gols e ganhar o prêmio de “melhor do ano”; o funcionário, que quer crescer, busca ser o melhor funcionário e assim quem sabe receber o título de “funcionário do mês”; numa grande empresa também é preciso ser o melhor, é preciso se aperfeiçoar naquilo que faz, senão acaba sendo substituído por outro.
A questão toda nesses pontos ressaltados acima é que todos buscam o reconhecimento humano. É assim na vida secular. Mas, como servos e servas do Deus Altíssimo precisamos ser o melhor porque servimos à Deus e Ele quer que façamos o melhor. Ele quer que sejamos o melhor em todas as áreas: o melhor filho, a melhor filha, o melhor irmão, a melhor irmã, o melhor pai, a melhor mãe, o melhor marido, a melhor esposa, o melhor amigo, o melhor aluno, o melhor profissional, o melhor funcionário, o melhor patrão,... Na vida cristã também precisamos ser o melhor.
Ser o melhor não significa se vangloriar, batendo no peito e dizendo “eu sou o melhor”, não é buscar honras para si mesmo, não é querer ser mais que os outros, mas simplesmente fazer o melhor, dedicar-se ao que faz, esmerar-se, buscando o reconhecimento de Deus, não o dos homens.
Quando você conheceu Jesus e O aceitou como Salvador, você passou a fazer parte da família de Deus, e recebeu dons para exercê-los na Obra de Deus. Não sei para quê Deus te chamou, nem que dons Ele te deu, mas seja o que for, dê o seu melhor. Se músico, seja o melhor músico; se cantor, seja o melhor cantor; se professor, seja o melhor professor; se líder, seja o melhor líder; se ministro, seja o melhor ministro; se oficial, seja o melhor oficial; se membro, seja o melhor membro;...
Vejamos alguns textos bíblicos que nos ajudarão a refletir sobre esse assunto:
·   “Nada faças por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas ser humilde e considerar os outros superiores a vós mesmos” – Filipenses 2:3.
·   “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai” – Colossenses 3:17.
·   “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” – Colossenses 3:23.
·   O profeta Jeremias nos diz que “Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR relaxadamente!” – Jeremias 48:10. Não faça nada de qualquer jeito. Existem pessoas que dizem: “eu não preciso me preparar, não preciso fazer cursos porque Deus é quem me capacita”. Errado está quem pensa assim. É verdade que Deus é quem nos capacita, quem nos ensina e sem Ele nada do que fizermos, nenhum curso que tivermos terá valor, mas Ele quer que nós nos aperfeiçoemos naquilo para o que Ele nos chamou. Esse aperfeiçoamento virá através de cursos, estudos, congressos, etc. Ex.: se Ele te chamou para ser professor, você precisa estudar a Bíblia, ter vida de oração, mas também fazer cursos que te ajudarão a ser um professor melhor, que te darão ferramentas para melhor ensinar a Palavra de Deus.
·“Se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo” – Rm. 12:7.
Ser o melhor exige: dedicação; fazer com esmero – cuidado, perfeição com que se faz alguma coisa; fazer com excelência – qualidade de excelente, no mais alto grau; aprimoramento – aperfeiçoar-se, esmerar-se para atingir a perfeição; aperfeiçoamento – adquirir maior grau de instrução ou aptidão.
Que sejamos para Deus o melhor, que façamos para Deus o melhor, que a Ele seja dado o melhor do nosso tempo, o melhor da nossa vida, mas sobretudo que sejamos servos melhores, fiéis à Deus, comprometidos com Deus e com Sua Obra, adoradores que O adore em espírito e em verdade, que O coloque em primeiro lugar em suas vidas.                                                          Mis. Jacira da Silva Cordeiro da Conceição

PÁGINAS EM BRANCO

(Texto escrito em janeiro de 2010)
PÁGINAS EM BRANCO
2009 se foi. Foram 365 dias que Deus nos permitiu viver; 365 dias em que nós escrevemos mais um capítulo da nossa história. Algumas vezes escrevemos coisas boas, outras vezes o conteúdo escrito não foi tão bom assim, isso porque não somos perfeitos, nós erramos, nós pecamos. Não podemos mudar o que passou. Não podemos simplesmente arrancar as páginas que não gostamos, como fazemos com um caderno velho. Mas podemos mudar em 2010; podemos aprender com os erros, e fazer diferente da próxima vez. É como se 2010 fosse um caderno novinho com todas as suas folhas em branco e cada um de nós com a possibilidade e responsabilidade de escrever nessas folhas o que quisermos; e o conteúdo escrito retratará exatamente as nossas escolhas, decisões, atitudes e posturas tomadas no decorrer de todo o ano; não ficará registrado o que queremos ou como gostaríamos que fosse, mas o que fizermos. Ao chegar ao final de 2010, como estará esse caderno? O que teremos escrito nele? Só depende de nós. O conteúdo não será escrito com caneta, mas com cada atitude e gesto que tivermos. Sendo assim, precisamos tomar cuidado com o que falamos e fazemos.
Acredito que todos nós queremos um mundo melhor, um país melhor, uma cidade melhor, uma Igreja melhor. Mas querer não é suficiente, é preciso fazer, é preciso ter atitudes corretas, fazer escolhas acertadas, tomar a melhor decisão, não apenas para nós, mas para o grupo onde estamos inseridos. Lembre-se: colhemos o que plantamos. Todos nós temos sonhos e projetos à realizar e é preciso determinação para correr atrás do sonho, mesmo que seja necessário ultrapassar barreiras, saltar obstáculos, pois eles certamente surgirão ao longo do caminho. A nossa atitude diante das dificuldades, barreiras e obstáculos determinará o resultado que teremos.
Em 2010: coloque o seu coração no alto – olhe somente para Jesus e mantenha o seu olhar fixo n’Ele; louve, simplesmente louve à Deus – adore-O independente do que lhe aconteça; faça o que é possível pra você fazer, e deixe o impossível para Deus; avance sempre, siga em frente fazendo a Obra que Deus colocou em suas mãos para fazer; ande mais devagar, assim você vai conseguir perceber quem está do seu lado – às vezes andamos tão rápido na vida que não conseguimos perceber que bem do nosso lado tem alguém gritando por socorro; semeie esperança – um semeador de esperança tem sempre uma palavra de ânimo, não se curva diante do medo, acredita sempre que as coisas podem ser diferentes, consegue enxergar além dos obstáculos, confia incondicionalmente em Deus, e isso se reflete nas suas atitudes; dê o seu coração totalmente para Deus – um coração totalmente de Deus é um coração que faz o que é reto e bom perante o Senhor, que leva os outros a agir corretamente, que reconhece sua total dependência de Deus, que ouve a voz de Deus e obedece a Sua Palavra, que tem compromisso com Deus e O coloca em primeiro lugar na sua vida, que busca uma vida de intimidade com Deus dia após dia.
Que 2010 seja de fato um ano novo. Nova postura diante de Deus! Que sua visão espiritual seja ampliada, que você receba de Deus as bênçãos que Ele tem reservado para você. E que no final de 2010 você possa abrir o seu caderno, ver e ler em suas páginas a história que você escreveu com cada gesto e atitude que teve, e sorrir, e se alegrar e ter orgulho de si mesmo e perceber em cada linha escrita o agir sobrenatural de Deus na sua vida e a forma maravilhosa e especial como Deus usou a sua vida para abençoar outras vidas.
Mis. Jacira da Silva Cordeiro da Conceição

DE QUEM É A CULPA?

DE QUEM É A CULPA?
O ser humano, desde o início dos tempos, está sempre jogando a culpa nos outros e arrumando desculpas para justificar os seus erros, as suas falhas, os seus pecados. Adão e Eva viviam felizes no Jardim do Éden, em comunhão com Deus. Mas, Eva comeu do fruto proibido, ofereceu-o a Adão que também o comeu. Eles desobedeceram a ordem de Deus. Quando foram confrontados com o que haviam feito um jogou a culpa no outro: Adão culpou Eva, que culpou a serpente. O fato é que independente de quem tenha sido a culpa, as conseqüências foram inevitáveis. Nesse caso as consequências não foram só para Adão e Eva, à partir daí toda a raça humana se tornou pecadora.
É interessante quando pensamos a respeito de quem é a culpa; éramos culpados diante de Deus e estávamos condenados a morte (o salário do pecado é a morte), mas Deus no Seu amor incondicional, amor ágape, enviou ao mundo Seu Único Filho para salvar a humanidade dos seus pecados. E então, através de Jesus, do Seu Sangue Precioso derramado na Cruz do Calvário, temos os nossos pecados perdoados. Por amor à nós, Jesus tomou o nosso lugar, e pagou a nossa dívida; um alto preço foi pago por mim e por você. Assim sendo, pertencemos à Deus duas vezes: 1º - por direito de criação – Ele nos fez e d’Ele somos; 2º - por que fomos comprados através do sacrifício de Jesus.
Imagine você se Jesus tivesse dito ao Pai: “Eu não vou dar Minha vida por eles não, foram eles que erraram, eles são culpados, eles que dêem um jeito agora”. O que seria de mim e de você, uma vez que em nós não há condições alguma de nos salvarmos? Ele assumiu a nossa culpa, e nós o que temos feito por Ele? Negligenciamos a Sua Obra, fazendo-a de qualquer jeito e jogamos a culpa nos outros.
Somos, ou deveríamos ser, eternamente gratos à Deus por nos ter resgatado do lamaçal do pecado e nos adotado como Seus filhos, dando-nos a possibilidade de nos relacionarmos diretamente com Ele e de experimentarmos o Seu cuidado Paternal. Mas, Ele não quer simplesmente que experimentemos o Seu cuidado, Ele quer tenhamos vida de obediência e submissão à Ele e essa obediência e submissão se refletirá através do que fizermos por Ele e para Ele, na vida pessoal e na Igreja local onde congregamos.
Quero aqui chamar a sua atenção para um fato muito importante. Quando entregamos nossa vida a Jesus assumimos um compromisso com Ele. Mas, infelizmente muitas vezes temos compromisso simplesmente com a Obra de Deus e não com o Deus da Obra. E algo que evidencia isso é quando começamos a deixar Deus em segundo plano e consequentemente não cumprimos com os nossos compromissos como servos e servas do Deus  Altíssimo.  Queremos  usufruir  os  nossos  “direitos”  (mesmo  sabendo  que   como pecadores, não temos direito a nada, tudo o que Deus nos dá é pela Sua misericórdia que não tem fim e que é a causa de não sermos consumidos), mas não cumprimos com os nossos “deveres”. E quando somos confrontados, logo jogamos a culpa em outras coisas, situações ou pessoas: “Não vou à EBD porque a aula é chata, porque a revista é ruim, porque não gosto daquele(a) professor(a), porque preciso dormir,  não  vou  aos  Cultos porque preciso dormir cedo afinal 2ª feira acordo cedo para trabalhar, ou porque não gosto do(a) irmão(ã) que vai dirigir, cantar ou pregar, deixo de vir à Igreja porque o irmão não falou comigo no corredor, porque não recebi aquele tapinha nas costas ou elogios por algo que fiz (nos esquecemos de que não fazemos para homens e sim para Deus). E tantos outros porquês e desculpas.
Precisamos parar de culpar situações, coisas ou pessoas pela nossa falta de compromisso e negligência para com o nosso Deus! Nós escolhemos ficar de braços cruzados e não fazer nada, ou arregaçar as mangas e nos doarmos na Obra de Deus, escolhemos parar diante dos obstáculos e barreiras que surgem no nosso caminho, ou fitarmos os nossos olhos em Deus e seguirmos em frente, sem olhar pra trás. É muito mais fácil parar e depois dizer que paramos por culpa dos outros. O que você fazemos com a nossa vida, com o ministério, com o trabalho, com as oportunidades que Deus nos dá é responsabilidade nossa; mesmo que passemos a vida inteira culpando os outros, ou as situações pelos nossos erros, não os assumindo, no fim de tudo estaremos face a face com Deus e teremos de prestar-Lhe contas de tudo.
Que Deus nos abençoe!
Mis. Jacira S. Cordeiro da Conceição

COLHEMOS O QUE PLANTAMOS

Colhemos o que plantamos
Mais um ano chega ao fim. Essa é sempre uma época de avaliação. É inevitável não pensar no que fizemos e no que não fizemos, e sempre vamos chegar à conclusão de que poderíamos ter feito mais, poderíamos ter acertado mais e errado menos. Por vezes constatamos que perdemos muito tempo com bobagens, com coisas pequenas e sem importância, e o que entristece é perceber que por conta desse tempo perdido muitas outras coisas proveitosas deixaram de ser feitas. Mas enfim... É nessa hora de avaliação e reflexão que vem aquele sentimento, desejo e vontade de que no próximo ano tudo seja diferente. Mas não basta querer que seja diferente, é preciso fazer diferente, e isso requer postura, atitude, coragem para arriscar e enfrentar o novo (é bem verdade que o novo às vezes assusta).
Essa questão de fazer diferente me leva a um texto da Bíblia que diz que só colheremos se plantarmos (Sl. 107: 37) e em Gl. 6:7 lemos que “aquilo que o homem semear, isso também colherá”. Essa é a lei da semeadura. Por vezes temos colhido frutos ruins porque, como diz a Palavra, colhemos o que plantamos. Não podemos colher tomate, se plantamos laranja; não podemos colher amor se plantamos ódio, não podemos colher paz, se plantamos guerra. Veja o que diz a Palavra de Deus: “Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos (Pv. 6: 17-19); “O que semeia a injustiça segará males” (Pv. 22:8); “Porque semeiam ventos e colherão tormentas” (Os. 8:7).
Mas, um fato é que não precisamos ficar colhendo frutos ruins a vida toda. Podemos fazer diferente, temos a chance de mudar, é só plantar novas sementes, escolhendo sementes boas e cuidar delas para que germinem, cresçam e produzam frutos bons. “Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará” – II Co. 9:6.
Mas, aí você olha ao redor e não consegue enxergar nenhuma possibilidade de mudanças. E então você diz: “Não adianta semear, porque esse terreno não é fértil, nele não cresce mais nada”. Lembre-se que Deus pode transformar as situações. Ele pode fazer uma semente germinar, mesmo em um terreno árido, sem vida. Precisamos continuar semeando, mesmo em meio a lágrimas. Me lembrei da letra de uma canção do Ministério Trazendo a Arca, que diz: Como um deserto minh'alma está. Muitas razões para desistir. Que vontade de chorar. Mas eu sei não devo descansar as mãos. Pois quem insiste e semeia, ainda que chorando. Voltará trazendo consigo seus molhos cantando. Semeando com lágrimas. Com um rio nos olhos, sem descansar as mãos Semeando com lágrimas. Os que semeiam com lágrimas, com alegria colherão. Eu sei voltarão”.
Escolha fazer diferente no próximo ano. Escolha plantar novas sementes, sementes boas mesmo que seja necessário semear com lágrimas, mas tomando posse do que diz o Sl. 126: 5,6: Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes”. Plante novas sementes, sementes boas que produzam frutos bons na sua família, no seu casamento, na sua vida profissional, na sua vida espiritual, no seu ministério, na sua Igreja. Vamos nos unir para fazer do próximo ano, um ano de crescimento, de resgate da comunhão, de uma constante busca por fazer a vontade de Deus, sempre!
Façamos a nossa parte e Deus fará a d’Ele!
Mis. Jacira da Silva Cordeiro da Conceição

NATAL INESQUECÍVEL

NATAL INESQUECÍVEL
Durante a nossa vida muitas situações vivemos; de algumas queremos esquecer, mas outras guardamos pra sempre na nossa lembrança. E o que queremos guardar é porque foi algo bom, lembranças o tempo não pode apagar, que nos trazem alegria: aquela festa de aniversário, aquele presente, aquele passeio, aqueles momentos na escola, a entrada na faculdade, o nascimento de um filho, etc. São muitos momentos inesquecíveis, não é mesmo?
A Bíblia relata vários momentos que tenho certeza que as pessoas que viveram tais momentos os guardaram em sua memória para sempre. A noite do Natal foi sem sombra de dúvidas, um momento assim: inesquecível.
Inesquecível para Maria que foi a escolhida de Deus para ser a mãe do Salvador (Lc. 1:30-33); inesquecível para José que se casou com Maria e presenciou o nascimento de Jesus e d’Ele pôde cuidar (Mt. 1:20, 21); inesquecível para os pastores que estavam no campo cuidando do rebanho e receberam a visita do anjo do Senhor que veio para contar-lhes a Boa Nova de grande alegria, que na cidade de Davi, nascera o Salvador. A alegria dos pastores foi tão grande que eles saíram correndo para ver o Menino Jesus; inesquecível para os reis magos que ao tomarem conhecimento de que em Belém havia nascido o Rei dos judeus, foram até lá para adorá-lO; inesquecível também para aqueles que não presenciaram o nascimento de Jesus, mas com Ele conviveram e com Ele aprenderam sobre o amor de Deus.
Essas pessoas nunca mais foram as mesmas, depois da noite do Natal. Esse fato marcou as suas vidas pra sempre. O Natal se tornou inesquecível para essas pessoas não por terem feito festas ou por terem ganhado presentes, mas por terem recebido e conhecido o maior de todos os presentes: JESUS.
O que o Natal representa pra você? Os seus natais tem sido inesquecíveis? Mas afinal, o que faz os nossos natais serem inesquecíveis? É entendermos que o Natal existe porque Jesus existe. O Natal existe porque Deus prometeu enviar ao mundo o Seu Único Filho para salvar a humanidade e cumpriu a promessa: JESUS NASCEU!
Os seus natais serão sempre inesquecíveis se os seus olhos estiverem focados em Jesus, e não em presentes, festas, mesas fartas; a beleza e a alegria do Natal não está nestas coisas, mas no fato de Jesus ter nascido em Belém. Coloque sempre seus olhos em Jesus, mesmo diante das situações difíceis que porventura você esteja vivendo.
Vamos fazer com que o Natal das pessoas ao nosso redor também sejam inesquecíveis. Faça com que a vida das pessoas ao seu redor nunca mais seja a mesma depois desse Natal. Conte a elas a mais bela história de amor de todos os tempos, apresente-lhes a Mensagem de Salvação que cura, liberta, traz paz ao coração.
Que o Natal pra você não seja o dia 25 de dezembro, mas que seja todos os dias do ano, porque todos os dias desfrutamos da alegria da salvação, todos os dias sentimos o amor e o cuidado de Deus por nós, todos os dias caminhamos com a certeza de que Jesus está conosco, todos os dias vivemos na esperança da Vida Eterna com Jesus. Natal é a celebração de tudo isso. Quando toda a humanidade entender o verdadeiro significado do Natal, então todos os seus natais serão inesquecíveis e todos os dias será Natal!
                                                    Mis. Jacira da Silva Cordeiro da Conceição

ÉPOCA DE REFORMAS

É P O C A    D E    R E F O R M A S
Os anais da historia coloca em sua maioria que a data da Reforma Protestante foi em 31 de outubro de 1517, há 492 anos atrás. Para entendermos o significado dessa importante data, vamos voltar um pouco na história. A Reforma Protestante nada mais é do que o cumprimento de um clamor por mudança religiosa. Nas últimas décadas da Idade Média, a Igreja ocidental viveu um período de decadência. Surge o "conciliarismo" - doutrina que subordinava a autoridade do papa à comunidade dos fiéis representada pelo concílio - bem como o nepotismo e a imoralidade de alguns pontífices, isso demonstrava a necessidade de uma reforma radical no seio da Igreja. Por outro lado, já haviam surgido no interior da Igreja movimentos reformistas que pregavam uma vida cristã mais coerente com o Evangelho. Outros movimentos reformistas surgiram em aberta oposição à hierarquia eclesiástica. No século XII os valdenses, conhecidos como "os pobres de Cristo", questionaram a autoridade eclesiástica, o purgatório e as indulgências (venda de perdão dos pecados). No século XIV, na Inglaterra, John Wycliffe, “reformador e tradutor da primeira Bíblia para o inglês”, defendeu idéias que seriam reconhecidas pelo movimento protestante. As idéias de Wycliffe exerceram influência sobre o reformador tcheco João Huss que desde o início de seu ministério, quando assumiu o púlpito da Capela de Belém, em Praga, tornou-se um estorvo, um incômodo para alguns de seus colegas, impedido de pregar, influenciado por algumas das doutrinas wiclifistas; Hus pregava, dentre outros pontos, a autoridade suprema da Bíblia. John Hus foi várias vezes excomungado da Igreja, tinha que se retratar aos líderes católicos e ao povo da Boêmia, para ser aceito de volta, mas ele sempre dizia que se estivesse errado, que provassem pela Bíblia. Não se retratando como queriam, a Igreja Católica condenou-o a fogueira. John Hus morreu falando "Estou preparado para morrer na Verdade do Evangelho que ensinei e escrevi". Entre essas vozes protestantes estava também a do monge dominicano Girolamo Savanarola o qual, a mando do papa, foi preso, torturado e enforcado.
A Reforma, porém só veio a ser consolidada em 1517, quando Martinho Lutero reformou a Igreja.  Nessa ocasião a campanha das indulgências para a basílica de São Pedro em Roma estava a todo vapor. Tetzel um padre dominicano, pregava sobre as indulgências com grande exibicionismo: dizia que cada vez que caísse a moeda na bolsa do frade, uma alma saia do purgatório. Diante disso, Lutero resolveu protestar fixando suas 95 teses condenando o uso das indulgências. Em resposta, o papa Leão X, ameaçou Lutero de excomunhão. Mas já era tarde demais, pois as teses de Lutero já haviam sido distribuídas por toda a Alemanha. Lutero então foi chamado a comparecer a dieta de Worms para se retratar. Porém respondeu ele que não poderia se retratar de nada do que disse. Foi na dieta de Spira em 1529 que os cristãos reformistas foram apelidados pela primeira vez de “protestantes”. Nessa época, os ideais da Reforma já estavam estourando em diversas partes como em Zurique sob o comando de Zuinglio, na França sob a liderança de Calvino e nos países baixos. Em todos estes países houve perseguição aos reformadores e aos novos protestantes. A perseguição veio se intensificar ainda mais com a chamada “Contra Reforma” promovida pelo catolicismo, como método de represália. O movimento de Reforma foi seguido de cem anos de guerras religiosas dos reis católicos contra os protestantes. Mas a Reforma prosperou, pois não era obra de homem mas de Deus! Os pilares da Reforma estão todos na Bíblia Sagrada, sendo ela a Palavra de Deus. Igrejas protestantes foram fundadas em todas as partes do mundo: congregacional, presbiteriana, batista, anglicana, metodista, luterana. Hoje graças a Deus, uma grande parcela da população Ocidental é protestante. E o Brasil caminha a passos largos para ser conquistado totalmente pelo protestantismo.
A Reforma Protestante foi um marco na história das Igrejas Evangélicas. Através desse avivamento, hoje temos o privilégio de ir a uma Igreja genuinamente Evangélica e ADORAR a Deus, se EDIFICAR e sair para anunciar o EVANGELHO. Sabemos que a salvação é mediante a fé, pois Cristo nos comprou com o Seu sacrifício, que Ele é o Único Mediador entre nós e Deus e que nossos pecados são perdoados por meio do arrependimento. Louvo a Deus pela vida desses grandes homens e que nós também possamos nos tornar grandes homens de Deus para continuarmos defendendo a infalível Palavra de Deus, a Bíblia e dizer como os reformadores: somente a Bíblia, somente Cristo, somente a Graça, somente pela fé e somente a Glória de Deus.
Extraído e adaptado pela Mis. Jacira

QUANDO DEUS PERDE O SEU LUGAR

QUANDO DEUS PERDE O SEU LUGAR
Assim que começamos a estudar a Bíblia, uma das primeiras coisas que aprendemos é que Deus é Eterno, não foi criado por ninguém, Ele sempre existiu e sempre existirá, é Absoluto, Rei e Dominador do Universo, Criador de todas as coisas, tem Seu trono estabelecido nos céus; Deus Grande e Poderoso. II Cr. 6:18 diz: “Eis que os céus e até o céu dos céus não Te podem conter”.
Aprendemos também que nada pode ser escondido de Deus, que Ele é Deus onipresente, Ele está em todos os lugares, vendo tudo o que acontece na Terra. Ele sabe de tudo o que se passa no mais profundo do nosso coração. O Salmista Davi, no Sl. 139:7-12 diz: Para onde me ausentarei do Teu Espírito? Para onde fugirei da Tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a Tua mão, e a Tua destra me susterá. Se eu digo: as trevas, com efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim se fará noite, até as próprias trevas não Te serão escuras: as trevas e a luz são a mesma coisa”.
Esse é o nosso Deus! O lugar d’Ele como Deus, Ele não perde porque Ele é o Dono do Mundo; diz a Palavra em Jr. 10:6 “ninguém há semelhante a Ti, ó Senhor; Tu És Grande, e Grande é o Poder do Teu Nome”. Então como explicar o título dessa pastoral? De fato Deus não perde o Seu lugar como Deus Absoluto, Único e Verdadeiro em toda a Terra, mas Ele pode perder o lugar d’Ele na nossa vida.
Diz a Palavra: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus”, ou seja, coloque Deus em primeiro lugar na sua vida. Infelizmente não é o que tem acontecido. Deus é muitas vezes colocado em segundo plano: primeiro o trabalho, primeiro o lazer, primeiro a família, primeiro o estudo e com isso Deus perde o lugar que é d’Ele por direito porque a nossa vida pertence a Ele, tudo o que temos vem d’Ele.
Mas afinal, o que acontece quando Deus perde o Seu lugar na nossa vida? Perde-se a vontade de ler a Bíblia e de orar, e a comunhão com Deus fica interrompida; perde-se a vontade de vir à Igreja, de assistir o Culto; a TV se torna mais interessante do que as aulas na EBD e do que os Cultos de Louvor e Adoração à Deus; começa a surgir um monte de pequenas coisas para afastá-lo da comunhão com a Igreja e por consequência com Deus, tais como: não tenho roupas, as pregações são cansativas, o louvor é parado, a Igreja é fria, estou muito cansada hoje, etc...
E quando Deus está em primeiro lugar, o que é diferente? Ele controla a nossa vida e não damos um passo sem buscar a Sua direção e Sua vontade que é sempre boa, perfeita e agradável;  damos à Ele o melhor do nosso tempo; queremos mais d’Ele, mas não ficamos de braços cruzados esperando simplesmente que o alimento espiritual nos chegue à boca, naturalmente teremos vontade de ler a Bíblia, de falar com Ele, de buscar a Sua presença dia após dia, de adorá-lO em espírito e em verdade; tomamos postura de servos submissos à vontade de Deus, que vive para pregar o Evangelho seja onde for: no trabalho, na escola, na vizinhança, no lar...; tudo o que fazemos, seja tocar um instrumento, cantar, pregar, limpar o Templo, cuidar das crianças, é feito para Deus e não para agradar homens; os nossos olhos deixam de estar nos problemas e passam a estar no Deus que tem solução para todos os problemas.
Uma canção bem conhecida do povo de Deus diz: “Onde está o teu deus, onde ele está? Meu Deus está no céu, também no meu coração, o do mundo está morto, mas o meu ressuscitou”. É exatamente isso, Ele está no céu, mas também está no coração de todos aqueles que um dia entregaram suas vidas para Jesus, e nesse coração Ele quer ser o primeiro, Ele quer o primeiro lugar. Que lugar Deus ocupa no seu coração? O primeiro? O segundo? O terceiro? O último? Coloque Deus em primeiro lugar e você vai ver o que Deus vai fazer na sua vida.
Mis. Jacira da Silva Cordeiro da Conceição

QUEM É VOCÊ?

QUEM É VOCÊ?
Quando chega alguém diferente na Igreja, logo vem a pergunta: quem é aquela pessoa? Essa é uma pergunta que comumente fazemos quando queremos conhecer alguém. Na internet existem vários sites de relacionamentos onde as pessoas montam seus perfis e lá colocam informações a seu respeito para que o outro conheça um pouco de você. Mas, as informações colocadas nos sites nem sempre são reais; uma vez que não vemos a pessoa, ou seja, o contato é virtual, somos facilmente enganados, acreditando que a pessoa é do jeito que diz ser. Mas para saber de fato quem é uma pessoa é preciso conviver com ela, é preciso conversar com ela, gastar tempo descobrindo do que gosta e do que não gosta. Quanto mais convivermos com uma pessoa, mais a conheceremos e mais facilmente identificaremos quando ela está triste, com problemas, ou quando está feliz, alegre. Mas ninguém pode dizer que conhece 100% o outro, mesmo que conviva com ela uma vida inteira. As pessoas às vezes mascaram aquilo que de fato são. Aparentam ser algo que na verdade não são. Assim como na internet as pessoas dão informações erradas sobre si apresentando características que não são reais e com isso conseguem enganar, nos relacionamentos interpessoais também nos enganamos com as pessoas.
Mas uma verdade é que nós podemos esconder quem de fato somos das pessoas ao nosso redor, mas não podemos nos esconder d’Aquele que sonda mente e coração, d’Aquele que é Onipresente e Onisciente, que sabe o que se passa no mais profundo do nosso coração. A Ele não enganamos, pra Ele não adianta usar máscaras. Ele vê além da máscara. Ele sabe o que está por detrás de cada gesto, de cada palavra, de cada atitude; Ele nos conhece 100% por dentro e por fora, porque foi Ele quem nos criou e a Bíblia diz que: “Ele revela o profundo e o escondido” (Dn.2:22). O salmista Davi diz: “Senhor, Tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos. Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. Ainda a palavra me não chegou à língua, e Tu, Senhor já a conheces toda. Tu me cercas por trás e por diante, e sobre mim pões a Tua mão” (Sl. 139:1-5).  Como nos esconder de um Deus assim?
Tem uma música do Min. Trazendo a Arca que diz: Depois de pregar seu lindo sermão e de cantar a última canção. Quando você volta pra casa e ninguém mais que você precisa impressionar está por perto, quem é você? Quem é você quando ninguém vê? Quem é você? Só você mesmo pode responder. Por trás da aparência, onde só Deus vê, bem no seu íntimo sombrio, sufocado e trancado a sete chaves, maquiando o teu vazio, Deus e o travesseiro sabem. Quem é você quando ninguém vê? Quem é você? Longe do altar, o que Deus vai ver quando Te sondar. Quem é você além de um domingo, depois das luzes, do discurso e da máscara. Quem é você quando ninguém vê? Quem é você?”
Fica aqui para nossa reflexão a pergunta: Quem somos nós?
Que quando Deus sondar o seu coração Ele encontre uma mulher, um homem segundo o Seu coração, que busca fazer a Sua vontade, que se esmera em cumprir o ministério para o qual foste chamado, que busca a Sua face dia após dia colocando-O em primeiro lugar na sua vida, que descansa n’Ele e n’Ele lança toda a sua ansiedade porque sabe que Ele cuida dos Seus. Que Ele encontre corações como o dos gaditas (I Cr. 12:8) – homens valentes, armados com as armas certas para pelejar contra o inimigo; como o de Obede-Edom (I Cr. 26:8) – homem forte e capaz para o serviço; como o de Davi (At. 13:22) – homem segundo o coração de Deus, que faz toda a Sua vontade. Que Ele encontre corações sinceros, fiéis à Ele, coração ardendo de amor pelas almas perdidas. Corações totalmente d’Ele.
Mis. Jacira da Silva Cordeiro da Conceição

LEMBRANÇAS DE INFÂNCIA

LEMBRANÇAS DE INFÂNCIA
Todos nós temos lembranças da nossa infância. Algumas boas, outras ruins, mas nos lembramos de alguma coisa. Eu, por exemplo, me lembro de uma infância feliz vivida no interior de Minas Gerais. As lembranças que tenho da minha infância são boas, não porque tive tudo o que eu queria, mas tive tudo o que eu precisava (acredito que posso falar isso pelos meus irmãos também): tive uma família, um lar, amigos, tive o que comer e o que vestir, tive pais preocupados com a minha educação, preocupados com minha vida espiritual e por isso desde pequena fui por eles encaminhada para uma Igreja Evangélica onde cresci aprendendo sobre Deus e Sua vontade. Na minha infância aprendi também a valorizar as pequenas coisas. Tenho saudades de algumas coisas da minha infância, como os almoços de domingo com a família reunida e aqueles pratos que a minha mãe só fazia no domingo ou em dias de festa, dos momentos vividos na Igreja onde freqüentava.
Tive uma infância muito diferente da que as crianças de hoje estão vivendo: computador era coisa de poucos (aliás, eu nem conhecia computador), celular não existia, brinquedos caros nunca tivemos, mesmo porque numa família com 09 filhos seria difícil comprar brinquedos caros para todos, mas isso não me fez falta. Nós brincávamos com o que tinha. Muitas vezes nosso pai fazia brinquedos de madeira para meus irmãos e nós fazíamos alguns dos nossos brinquedos, usando a criatividade que Deus nos deu e como nos divertíamos! Uma coisa nunca nos faltou: amor, carinho, proteção, cuidado, broncas e limites necessários e fundamentais para a nossa formação.
Você talvez esteja se perguntando por que eu estou falando da minha infância, não é mesmo? É porque eu quero te levar a refletir sobre uma questão muito importante: QUE LEMBRANÇAS NOSSAS CRIANÇAS TERÃO DE SUA INFÂNCIA? E quando falo de crianças não estou me referindo simplesmente aos nossos filhos, mas a todos as crianças que nos cercam: aquelas com as quais encontramos na rua, as da escola dos nossos filhos, as que moram perto de nós, as que freqüentam a nossa Igreja, as que vivem no Brasil, enfim as crianças do mundo. Que lembranças essas crianças terão de suas infâncias? Serão lembranças boas ou ruins?  De que brinquedos elas vão se lembrar? De quais amigos se lembrarão? De que sentirão saudades? Que diferença aquilo que aprenderam na infância fará em suas vidas quando adultas? Isso vai depender daquilo que temos ensinado a elas, daquilo que temos oferecido a elas, daquilo que elas vivenciarem quando crianças.
Muitas crianças estão em lares aparentemente perfeitos onde tem tudo o que querem e o que precisam materialmente falando: as melhores roupas, os melhores brinquedos, as melhores comidas, a melhor escola, mas muitas vezes não estão recebendo aquilo que de fato elas precisam para se tornarem homens e mulheres de bem: amor, carinho, proteção, limites. Muitas outras vivem condições humildes, mas tem tudo o que precisam para viver bem e com saúde. E quantas tantas vivem largadas a própria sorte tendo que se virar sozinhas para conseguir o mínino do que precisam para viver. Muitas são exploradas sexualmente, outras são vítimas de violência doméstica, outras são obrigadas a trabalhar – negam-lhes o direito de ser criança. Quantas não têm o que comer, o que vestir, onde e como estudar, com o que brincar.
O que temos feito para mudar a realidade das crianças ao nosso redor. Toda criança tem o direito de ser criança, de viver como criança, de estudar, de brincar, de ter uma família, um lar, de ser amada e protegida, de ter o que vestir e o que comer. Toda criança tem o direito de sorrir! Toda criança tem o direito de quando adultas ter boas recordações de sua infância, se lembrar de que quando eram crianças, alguns adultos, além dos seus pais, foram importantes nas suas vidas, que quando criança alguém lhes falou de uma Pessoa que as ama com um amor incondicional, de que alguém lhes conduziu pelo Caminho que conduz a Salvação e através do conhecimento que obtiveram de Jesus tiveram suas vidas transformadas. E nós temos o dever de fazer com que os direitos das crianças sejam respeitados. Reflita sobre isso e faça você a diferença na vida das crianças ao seu redor.
Mis. Jacira da Silva Cordeiro da Conceição

POR TI DAREI MINHA VIDA

POR TI DAREI MINHA VIDA
Na caminhada cristã sempre somos desafiados a um compromisso de vida cristã que reflita o grau de nossa vivência com o Senhor. Somos constrangidos a não nos conformar com a nossa atual situação de vida cristã e continuar caminhando em direção ao alvo que o Senhor tem proposto para nós. É sempre desafio e mais desafios, pois não conseguimos caminhar de outra forma na vida com Cristo. No entanto, alguns ficam apenas na contemplação dos encontros missionários, congressos e algo semelhante. Acham bonito, para os outros; não para eles ou seus familiares. É como o irmão que ora no culto pedindo a Deus que envie obreiros para a Seara e quando sua filha decide em atender ao chamado do Senhor, ele protesta veemente contra aquela decisão. Precisamos avançar da etapa da contemplação à prática do nosso discurso.
É urgente, urgentíssimo. O tempo passa diante dos nossos olhos e o fim se aproxima mais e mais. O Rei dos reis está voltando. As evidências estão em todos os lugares. A responsabilidade da Igreja se intensifica ainda mais diante de milhões que ainda não se reconciliaram com Deus por meio da Cruz do Calvário. É preciso proclamar o Evangelho. A seara é grande. Os desafios são gigantes, mas precisamos avançar porque se falharmos muitos perecerão nas trevas do pecado. Nós, Igrejas Evangélicas, devemos recobrar o senso de urgência que a Grande Comissão nos impõe. Não podemos perder a visão da evangelização pátria. Este é um momento em que necessitamos de servos dispostos a darem suas vidas pelos que perecem nas trevas em nosso país. O motivo? Simplesmente por amor a Deus e ao próximo. Ele espera que todos se envolvam. Nenhum crente está isento da responsabilidade bíblica de manifestar a este mundo as Boas-Novas de salvação.
O desafio do momento para o povo de Deus é levantar os olhos, parar de olhar para o seu próprio umbigo, seu mundinho e buscar perceber as necessidades de tantos brasileiros que clamam por alguém que seja resposta às suas indagações e conflitos.
Clama esperando por alguém que os ouça de modo prático e não teórico; enxergam sua realidade e mova-se em direção à solução; sinta o que ele sente; que seja capaz de chorar com suas dores e perdas, muitas delas irreparáveis.
No Brasil há milhões que necessitam conhecer o Evangelho do Senhor Jesus. São milhares de bairros e cidades onde necessitamos urgentemente iniciar novas Igrejas que se multipliquem. Há muitas etnias que não foram alcançadas. O processo de evangelização e discipulado precisa ser priorizado e retomado por todas as Igrejas. O Brasil ainda não é um país evangelizado. Temos muitas oportunidades que estão sendo perdidas diariamente porque muitos não se envolvem como deveriam na conquista da Pátria para Cristo. Imagine se todos estivessem orando pela salvação do Brasil; e se todos estivessem envolvidos na evangelização e no discipulado de pelo menos uma pessoa a cada semestre; já imaginou se todos os crentes investissem um pouco mais dos seus recursos financeiros no sustento de missionários plantadores de Igrejas? Se gastássemos menos com coisas supérfluas e destinássemos mais recursos para a obra missionária alcançaríamos mais pessoas com a Palavra de Deus.
É hora de assumir o verdadeiro compromisso de dar a vida de modo integral ao Senhor. É hora de parar com discursos vazios e sem sentido, assumindo a determinação de estar disposto e disponível para ser usado como instrumento de resposta ao clamor das pessoas. É hora de clamarmos pela salvação dos brasileiros.
É hora de entregar realmente tudo no altar, deixando de lado a hipocrisia do “tudo entregarei”, quando na realidade não se está disposto a uma entrega total.
É hora sim, de todos, sem exceção, estarem determinados ao “Por Ti, darei minha vida” para que a glória do Senhor encha o Brasil como as águas cobrem o mar.
Adaptado pela Mis. Jacira da Silva Cordeiro da Conceição

O QUE OS MISSIONÁRIOS FAZEM?

O QUE OS MISSIONÁRIOS FAZEM?
Aprendemos desde o momento em que aceitamos Jesus como Salvador, que a Missão de todo crente salvo por Cristo Jesus é pregar o Evangelho, é espalhar as Boas Novas de Salvação por todos os cantos. Sendo assim, todo cristão é um missionário, certo? Fazer Missões é, ou deve ser, um compromisso de todo cristão. Mas quando se fala em Missões, precisamos ressaltar que no meio do povo de Deus, Ele chama alguns de maneira específica para se dedicar a Obra Missionária, de tempo integral em áreas específicas e/ou locais específicos. Mas, será que todo cristão sabe o que um missionário faz? Quero falar sobre algumas das várias áreas e estratégias de trabalho que são usadas pelos missionários para anunciar o Evangelho no Brasil e no mundo e como eles estão servindo a Jesus nos campos missionários com suas profissões.
·  Organizam Igrejas – Há lugares que têm muitas Igrejas, mas há outros que não tem nenhuma. Para resolver este problema Deus chama pessoas para falarem de Jesus onde não há Igreja, são os missionários. Existem aqueles que falam de Jesus em sua própria cidade ou Estado (Missões Estaduais); outros no seu próprio país (Missões Nacionais); e outros vão para outros países (Missões Mundiais).
·  Treinam líderes – Quando um missionário fala de Jesus para alguém e essa pessoa O aceita como Salvador, ela se torna um cristão. Ela é nova convertida e ainda não sabe tudo sobre Jesus. Ela precisa aprender muitas coisas sobre Deus, sobre a Bíblia. Ela precisa ser treinada para ser um bom seguidor de Jesus. Hoje, muitos missionários estão treinando pessoas para se tornarem líderes de Igrejas, pastores e evangelistas.
·  Cuidam da saúde – Os missionários vão para outros lugares para falar sobre Jesus e aproveitam para falar sobre a importância de cuidar da saúde. Ensinam que Deus criou cada pessoa, dando a ela um corpo e que devemos cuidar bem do corpo que Deus nos deu. Alguns são médicos e dentistas e atendem aqueles que precisam.
·  Ensinam em escolas – Aqui no Brasil, há escola que foram abertas por missionários que vieram dos EUA para evangelizar crianças no Brasil. Hoje, essa também é uma estratégia que os missionários usam para falar de Jesus, não só para crianças, mas também para adolescentes, jovens e adultos.
·  Atuam com esportes – Como os missionários sabem que muitas pessoas gostam de jogar bola têm usado a bola para falar de Jesus para crianças e adolescentes. Eles têm aberto escolas de futebol para ensinar crianças a jogar futebol, vôlei e outras atividades esportivas. Muitos têm sido levados a Cristo através dessa estratégia.
·  Ajudam comunidades carentes, no interior e nas grandes cidades – Assim, ajudando a suprir suas necessidades básicas (roupas e alimentos), eles demonstram o amor de Deus a essas pessoas e aproveitam para apresentar-lhes Jesus.
·  Evangelizam os índios – Os missionários iniciam o trabalho visitando os índios para os conhecerem e serem conhecidos por eles. Estudam a língua dos índios para se comunicar com eles em sua própria língua e traduzem textos bíblicos para eles.
·  Cuidam de crianças – Alguns missionários são chamados especificamente para trabalhar desenvolvendo estratégias para alcançar as crianças da comunidade, de outros Estados e Países, as que estão nas ruas, as que sofrem maus tratos de seus pais ou responsáveis, as que são muito pobres e passam fome e por isso muitas vezes vivem andando pelas ruas revirando os lixos, procurando o que comer.
·  Trabalham em hospitais – Existem missionários preparados para visitar e ajudar as pessoas doentes nos hospitais. Eles procuram mostrar que Jesus é a nossa alegria em todos os momentos, mesmo nos mais difíceis. Estes missionários lêem a Bíblia para as pessoas, ora e confortam os doentes e suas famílias.
·  Atuam em presídios – Aqueles que vivem nos presídios cometeram erros que não agradam a Deus e nem a nós, no entanto, Deus as ama e quer que elas se modifiquem, por essa razão, Ele chama alguns missionários para ir até esses locais e falar do amor de Deus a essas pessoas.
Essas são algumas das áreas e estratégias onde Deus usa os missionários para pregar o Evangelho. Seja onde for, seja como for, seja em que área for, o compromisso de todo missionário é pregar o Evangelho. Ore pelos missionários, para que Deus os capacite e dê cada vez mais estratégias para alcançar muitos outros para Cristo.
Adaptado pela Mis. Jacira da Silva Cordeiro da Conceição